(imagem retirada da net)
Este blog completa, hoje, 1 Ano de Existência.
Sendo este um blog de culinária seria expectável celebrar a sua existência com uma receita de culinária mas, preferi escrever sobre o tempo e a forma como este é vivido e sentido.
Uma abordagem generalista que convida à reflexão.
Porquê falar do tempo?
Porque não ????!!!! Na verdade, é o tempo que passou que se comemora em todos os aniversários.
O tempo passado, o tempo vivido desde....... até à data presente.
Contudo, quero, também, agradecer a todas(os) as(os) que me visitam,
a todas(os) as(os) que comentam as receitas,
a todas(os) as(os) que de alguma forma se sentem inspiradas(os) aqui,
a todas(os) as(os) que me deixam palavras de apoio e incentivo,
a todas(os) o meu obrigada.
E, porque o que escrevi neste post expressa a minha vivência bloguista naquela data e, também a de hoje, repito as minhas palavras de outrora :
"Não só pelo gosto que tenho pela culinária e pela partilha mas, também, porque foi este blog que me permitiu conhecer pessoas que são hoje muito importantes para mim e como tal passaram a fazer parte da minha vida.
Algumas são-me particularmente queridas.
A amizade e cumplicidade que construimos, dia após dia, com pessoas que nos são de todo desconhecidas é indubitavelmente fantástica e gratificante.
Com todas vocês aprendi em termos culinários.
A todas muito obrigada."
O Tempo
não volta atrás,
não pára,
o presente é o único tempo que realmente temos.
Há que aproveitá-lo intensa e sábiamente!
"Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro.
Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do quotidiano.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança."
Autoria de Paulo Coelho
"O tempo governa as nossas vidas, com a implacabilidade de uma presença constante.
Limita-nos e condiciona-nos, fazendo alguns de nós seus escravos e mártires.
Determina, astrologicamente, as nossas características; regula, matematicamente a nossa educação; delimita, socialmente, os nossos comportamentos.
Vivemos, a maior parte das vezes, em função do tempo que faz; do tempo que dispomos; do tempo que nos falta; do tempo que nos sobra; do tempo que sonhamos vir a ter; do tempo que perdemos; do tempo que já passou; do tempo do porvir.
Somos apreciados pela nossa pontualidade; somos enaltecidos pela rapidez das nossas decisões; somos gratificados pela finalização de trabalhos, dentro do tempo estipulado.
Esconjuramo-lo do mesmo modo que o abençoamos.
Conhecemos a sua relatividade e, mesmo assim, continuamente nos admiramos da forma como ele se faz sentir, em certos períodos da nossa existência.
A sua duração tão depressa nos causa júbilo como desespero.
Há aqueles que gostariam de ter parado no tempo e não se cansam de afirmar que no tempo deles é que era bom.
Uns prefeririam apagar um tempo que os fragilizou e os impede de viverem no presente; outros julgam possível ignorar o tempo, numa rebeldia que os leva a uma vivência caótica.
No entanto, qualquer que seja a situação, em momentos de exuberância ou de deplorável infortúnio, queremos sempre mais tempo.
Achamos que nunca temos o tempo suficiente para vivermos e realizarmos o que nos propomos realizar, seja lá isso o que for.
Não ter tempo é uma desculpa por demais conhecida, andando de boca em boca, nas sociedades modernas.
É que, no mundo de hoje, de uma desenfreada tecnologia, onde tudo se movimenta a uma velocidade vertiginosa, há a expectativa de uma produtividade máxima no menor espaço de tempo.
Daí, as metáforas “tempo é de ouro” e “tempo é dinheiro” a atestar o valor e a importância que lhe damos, acabando por viver o tempo de que dispomos em stress.
E quando sucumbimos à doença que encurtará as nossas vidas e nos privará desse tempo tão precioso, agarramo-nos, com unhas e dentes, ao pouco tempo que nos resta, fazendo uso de todos os meios possíveis para o prolongar, adiando a sua paragem."
Autoria de Julieta Ferreira
"Dentre todos os dons que a Divindade concede ao homem, o tempo tem lugar especial.
É ele que acalma as paixões indevidas, ensinando que tudo tem sua hora e local certos.
É ele que cicatriza as feridas das profundas dores, colocando o algodão anestesiante nas chagas abertas.
É o tempo que nos permite amadurecer, através do exercício sadio da reflexão, adquirindo ponderação e bom senso.
É o tempo que desenha marcas nas faces, espalha neve nos cabelos, lecciona calma e paciência, quando o passo já se faz mais lento.
É o tempo que confirma as grandes verdades e destrói as falsidades, os valores ilusórios.
O tempo é, enfim, um grande mestre, que ensina sem pressa, aguarda um tanto mais e espera que cada um a sua vez, se disponha a crescer, servir e ser feliz.
E é o tempo, em verdade, que nos demonstra, no correr dos anos, que o verdadeiro amor supera a idade, a doença, a dificuldade, e permanece connosco para sempre.
Neste mundo, tudo tem a sua hora.
Cada coisa tem o seu tempo.
Há o tempo de nascer e o tempo de morrer.
Tempo de plantar e de colher.
Tempo de derrubar e de construir.
Há o tempo de se tornar triste e de se alegrar.
Tempo de chorar e de sorrir.
Tempo de espalhar pedras e de juntá-las.
Tempo de abraçar e de se afastar.
Há tempo de calar e de falar.
Há o tempo de guerra e o tempo de paz.
Mas sempre é tempo de amar."
Autor Desconhecido
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Autoria de Maria Júlia Paes de Silva
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia; e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
Autoria de Fernando Teixeira de Andrade